Newsletter QualityReview04 – Eficiência e Qualidade - Considere estas variáveis como Estratégia Competitiva na sua jornada de Negócios.

Eleve o seu patamar de gestão.

Wiram Ligeiro

10/14/20242 min read

Em continuidade às reflexões da newsletter#03 que tratou de uma luz sobre custos indesejáveis, mas incorridos nos casos de desvio da Qualidade de P&S, já sabemos que quando um produto ou serviço com falhas, deixa as instalações da fábrica, o impacto vai muito além do que uma simples correção, a seguir. Já vimos também que cada potencial falha significará retrabalho ou resserviço, ou desperdício de tempo e dinheiro, e o mais grave ainda, perda de confiança dos nossos clientes.

Os custos elucidados na (newsletter#3), para clarear o assunto, foram:

· Custos por perdas de Oportunidade

· Custos relacionados à perda da Reputação

· Custos de Garantia e de Assistência Técnica

· Custos de Retrabalho ou Resserviço

· Custos de Inspeção e de Controles em novas etapas de atuação corretiva

· Custos de Descartes e Perda de Materiais

É evidente que cada produto ou serviço com falha, cada retrabalho, e cada reclamação de cliente não representam apenas custos adicionais, mas sim, trazem uma série de outras consequências.

Para toda administração, a questão Qualidade não deve ser vista apenas como uma responsabilidade operacional, mas como um diferencial competitivo, abrangente e fundamentalmente estratégico. Custos decorrentes de falhas — sejam custos financeiros, operacionais ou de reputação — afetam diretamente a rentabilidade e a sustentabilidade a longo prazo.

Deficiências ou desvios de Qualidade do P&S corroem os resultados e corroem muitos outros aspectos positivos da organização. Assim, já podemos refletir e concluir que: Qualidade é fundamental, é estratégica, e é previsível.

Quando fazemos parte destes processos precisamos considerar a questão como estratégica. Sabemos que não é simples reconhecer as falhas, mas precisamos observar melhor para compreendermos que estas falhas são sinais clássicos de ineficiência nos processos, na forma de gestão, e nas oportunidades de crescimento perdidas. A busca por excelência operacional deve ser uma prioridade das ações de gerenciamento.

Ao se implementar uma abordagem preventiva, estratégica, focada em fazer certo da primeira vez, os “C level” contribuem para reduzir custos diretos e indiretos, além de assegurar satisfação do cliente, e melhorar fluxo de caixa. Por este motivo, é imprescindível que esse enfoque faça parte da estratégia corporativa, assegurando que:

  • Qualidade seja integrada no processo desde o design até a entrega final, eliminando a dependência da inspeção corretiva;

  • Recursos investidos em controle e correção de falhas sejam redirecionados para inovação e melhoria contínua;

  • Processos sejam revisados e otimizados constantemente, com base em indicadores precisos de performance e qualidade;

  • Equipes sejam treinadas e capacitadas para identificar potenciais riscos ou problemas e implementar melhorias preventivas; e que ...

  • A imagem da empresa no mercado seja protegida, assegurando uma reputação de confiabilidade e consistência em cada entrega.

Essas diretrizes não apenas fortalecem o controle financeiro, mas também criam valor para os acionistas ao aumentar a competitividade da organização no seu mercado.

Concluindo, Qualidade é investimento, é estratégico, é previsível e não é custo, pois gera retorno em eficiência, redução de perdas e fortalece a fidelização de clientes.

Decisões baseadas em dados e melhoria contínua transformam o retrabalho de um problema pontual em uma oportunidade de aprendizado e ajuste de processos.

A alta administração precisa sempre garantir que os sistemas de gestão sejam robustos e sistêmicos, permitindo que a empresa opere com previsibilidade, redução de variações ou desvios, e entrega de valor ao cliente.

Bons negócios, até a próxima newsletter!

Wiram Ligeiro | LenkyConsult

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